A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta mais de 35 mil pessoas no Brasil. No Dia Mundial da Esclerose Múltipla, celebrado em 30 de maio, é importante lembrar que a doença ainda não tem cura, mas que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca a proteção dos neurônios. De acordo com a neurologista Dra. Hanaiê Cavalli (CRM 30.905/ RQE 20.298), a maioria dos pacientes acometidos pela doença são jovens que começam a sentir sintomas de doenças inflamatórias.
“ A maioria dos pacientes acometidos são pessoas jovens. No início a doença assume uma característica bastante inflamatória, em que o paciente apresenta sintomas como perda de força muscular, formigamentos, desequilíbrio, problemas de visão, entre outros.” comentou a neurologista.
Com o avançar da doença, independente dos sintomas as pessoas começam a ter uma piora progressiva e entram na fase degenerativa da doença.
“Existe a fase degenerativa em que independente da ocorrência dos sintomas o paciente progressivamente piora. Ou seja, é uma doença crônica, progressiva e degenerativa do sistema nervoso central.” ressaltou a médica.
Existem diversos medicamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. Os medicamentos utilizados podem variar de acordo com o tipo e os sintomas do paciente, mas ainda não existe uma cura para a doença.
“Atualmente nós dispomos de medicamentos com alta eficácia no controle dos surtos e das novas lesões na ressonância e também com boa tolerância para o paciente. Apesar da possibilidade de tratamento com alta eficácia, essa é uma doença que pode gerar incapacidades permanentes no público jovem com possibilidade de deixar sequelas que os impeçam de trabalhar normalmente, de terminar as funções acadêmicas e de viver com qualidade de vida. Portanto, a esclerose múltipla é uma doença que merece atenção desde as fases iniciais.” reforçou a Dra Hanaiê Cavalli.
Além do tratamento com medicamentos, outras medidas também podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia.
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